27 de maio de 2011

Se um dia não houver luar

Se um dia não houver luar, vou à tua porta pedir a razão
Perguntar num beijo, pela luz que já nâo vejo, pelos olhos a falar do coração
E se me disseres que o olhar nunca foi o espelho da tua paixão,
Agradeço à lua, por trazer verdade tua, fecho olhos, vou p’ra lá do teu clarão.

Seguirei no chão, pegadas já marcadas pela dor.
Sofrimento de alguém que provou do teu amor.
Ardo no caminho em saudade de te amar.
Faço dela um novo luar.

Assim,
Volto de novo aqui
Aos braços de um olhar que enfrenta o enredo num desprezo par.
Ai, quanto me doi esse abraçar.

E mesmo assim,
eu estou de novo aqui,
pronto a recomeçar.
Pronto p’ra partir e depois voltar,
Se um dia não houver luar.

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