20 de outubro de 2010

Lisboa...

Bom sou nova no mundo dos blogs, acho que vou utilizar este espaço para ir escrevendo sobre tudo aquilo que me passar pela cabeça (uiii....medooo LOL).

Bom está quase a fazer 4 meses que "troquei" Évora por Lisboa...muita gente pensaria "Que raio!Porque trocas tu a calmaria de Évora, pela confusão de Lisboa?"...pois bem por incrivel que pareça encontrei alguma calma por estes lados e alguma paz de espirito também.

Templo Romano - Évora

Sinto falta de muita coisa que "deixei" em Évora em especial sinto a falta de muitas pessoas que são importantes para mim, pessoas que preenchiam o meu dia a dia, o meu mano em especial..tenho mesmo saudades do cabrão do gaiato LOL!
Mas Évora começava a simbolizar demasiado o passado e não me permitia vislumbrar um futuro, enfim escolhas que temos que fazer!
A minha percepção da vida mudou desde que vim para cá, tenho sido bombardeada diariamente com a dura realidade que se vive por aqui..não é que não exista miséria em Évora mas lá não existe de forma tão declarada, aqui em toda a esquina se vê alguém a pedir esmolas, a pedir comida, a dormir coberto apenas por um pedaço de cartão, é uma realidade que me perturba muito para ser sincera! Leva-nos a refletir sobre todas as coisas que possuimos e às quais nem damos o devido valor...dou por mim a pensar quais seriam os sonhos e esperanças que muitas dessas pessoas teriam para as suas vidas e o que terá acontecido para viverem assim.....


Ainda me estou a adaptar a Lisboa e ao choque de realidade que se sofre quando se percorre estas ruas.
Ainda não conheço nem um terço do que gostaria mas com calma lá chegarei.












"No castelo, ponho um cotovelo
Em Alfama, descanso o olhar
E assim desfaz-se o novelo
De azul e mar
À ribeira encosto a cabeça
A almofada, na cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de um beijo

Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida

No terreiro eu passo por ti
Mas da graça eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha, sorri
És mulher da rua
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que soube inventar
Aguardente de vida e medronho
Que me faz cantar

Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida "
                                                                      - Carlos Carmo

Acredito que muitas aventuras me esperam por este lado do rio... por isso como diria o outro "não percam os próximos episódios porque nós também não".

4 comentários:

  1. Duplamente Bem-vinda! A Lx e aos blogs! Prometo ser um leitor assíduo... começas-te bem vamos ver se essa cadencia engrena!

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  2. :) vamos ver para o que me dá! Eu não sou muito certa por isso, tudo o que aqui escrever se vai dever ao meu sindrome de parvoice crónica! :P

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  3. Pois é, ás vezes temos que fazer escolhas mesmo que isso implique "deixar" pessoas e coisas importantes para traz.. Quanto á vida em Lisboa ainda bem que estas a gostar apesar dessa dura realidade, cada vez vai haver mais, não só aí como em todo o lado, este país esta a descambar.. :/

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  4. Ah ja agora espreita http://estanah0ra.blogs.sapo.pt/ =))

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